O tratamento da Esclerose Múltipla (EM) às vezes pode ser muito desafiador, mas com o cuidado completo e uma abordagem multidisciplinar é possível suavizar esse processo. A fisioterapia é uma grande aliada para o paciente que trata dessa doença autoimune. Ela auxilia no controle dos sintomas, proporciona o alívio das dores e promove mais qualidade de vida. Acompanhe a leitura desse artigo e saiba mais sobre o papel da fisioterapia no tratamento da Esclerose Múltipla.
Mas o que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, crônica e neurológica, que altera a transmissão das mensagens do cérebro para o corpo. É uma inflamação que provoca o aumento do tecido conjuntivo, responsável pela sustentação da maioria dos órgãos do corpo.
A inflamação da Esclerose Múltipla causa a destruição da bainha de mielina (estrutura presente nos neurônios), que leva a perda do controle do impulso nervoso e o comprometimento da coordenação de certas funções do corpo.
Principais sintomas da EM
Benefícios da fisioterapia no tratamento da Esclerose Múltipla
Os exercícios de fisioterapia possibilitam uma melhora significativa para o paciente, minimizam as limitações e as deformidades que podem surgir, principalmente quando se instalam a fraqueza muscular e o comprometimento do equilíbrio.
Veja os benefícios proporcionados pela fisioterapia no tratamento da EM:
Quando iniciar o processo de reabilitação?
A fisioterapia para a Esclerose Múltipla tem por objetivo suavizar os sintomas e aumentar ao máximo os intervalos entre os episódios em que a doença está mais intensa.
O primeiro passo do fisioterapeuta será identificar as causas que levaram a mobilidade do paciente, após fazer essa avaliação, o profissional vai orientar a intervenção. Por exemplo, trabalhando com exercícios para desenvolver funções mais específicas para auxiliar no cotidiano e preservar a autonomia do paciente.
O tratamento fisioterapêutico consegue atuar em todas as frentes que limitam os movimentos e estão ligados a EM: fraqueza muscular, perda de coordenação motora, desequilíbrio, rigidez muscular, perda de tônus muscular, espasmos.
Se o paciente ainda não apresentou alterações funcionais, o fisioterapeuta pode contribuir precocemente. Iniciar a fisioterapia é essencial, mesmo antes das alterações surgirem, dessa forma o nível funcional do corpo é prolongado e estimulado. O fisioterapeuta também pode orientar mudanças importantes no estilo de vida do paciente.
A Esclerose Múltipla é considerada uma doença remitente-recorrente, por isso o acompanhamento deve ser contínuo.
Trabalho contínuo
O fisioterapeuta precisa estar presente durante todas as etapas do tratamento, garantindo menos alterações funcionais possíveis. É importante destacar que como a Esclerose Múltipla é uma doença com vários sintomas, deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar.
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