SETEMBRO AMARELO: Falar é o Primeiro Passo para a Vida

SETEMBRO AMARELO: Falar é o Primeiro Passo para a Vida

A saúde mental tem ganhado cada vez mais destaque nas discussões sobre bem-estar, especialmente durante o mês de setembro, quando ocorre a campanha Setembro Amarelo, que visa promover a prevenção ao suicídio e a conscientização sobre a saúde mental. No entanto, é fundamental problematizar a ideia de que o cuidado com a saúde mental deve ser um assunto abordado não apenas durante um período específico do ano.

Alguns aspectos precisam ser cuidados para uma regulação sistemática das nossas questões de bem-estar e estabilidade emocional. Por isso, elencamos uma série de pontos a serem refletidos por você, seja no trabalho, nas relações pessoais ou consigo mesmo.

 

  1. Saúde mental é pauta contínua para todo o ano.
    A saúde mental não é uma preocupação de estação. As questões emocionais e psicológicas podem surgir a qualquer momento, afetando pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais. Depressão, ansiedade, transtornos alimentares e outras condições mentais não respeitam datas ou períodos, e muitas vezes, o acesso a cuidados e apoio adequado é interrompido após o término de campanhas.

 

  1. Relação com o Estigma Social
    Ainda existe um estigma significativo associado à saúde mental, que pode ser exacerbado pela superficialidade das campanhas temporais. O foco em uma “época do ano” para discutir esses temas pode reforçar a ideia de que o cuidado com a saúde mental é uma preocupação momentânea, quando, na verdade, é um aspecto contínuo que exige atenção e cuidado permanentes.

 

  1. Necessidade de Ações Educativas permanentes
    Para que haja uma mudança real na forma como a sociedade vê e trata a saúde mental, é necessário promover iniciativas educativas ao longo de todo o ano. Isso inclui capacitação de profissionais, workshops, palestras e programas comunitários que ajudem a desmistificar as doenças mentais e fortalecer as redes de apoio.

 

  1. Intervenções Preventivas e Acesso a Serviços
    O acesso a serviços de saúde mental deve ser garantido em todas as épocas do ano. Muitas pessoas não buscam ajuda nos momentos de crise devido à falta de recursos ou à percepção de que o apoio é algo momentâneo. Promover a importância de ter um suporte constante e acessível pode reduzir o impacto de crises agudas e prevenir situações mais graves.

 

  1. Cultura de Autocuidado e Prevenção
    Fomentar uma cultura de autocuidado que represente práticas de bem-estar emocional deve ser um esforço diário. Isso envolve a promoção de hábitos saudáveis, o fortalecimento de laços sociais, a educação sobre a regulação emocional e o desenvolvimento de resiliência. O cuidado deve ser um compromisso relevante durante todo o ano e não apenas quando as campanhas estão em evidência.

 

  1. Impacto das Redes Sociais
    As redes sociais têm um papel dual: podem ser ferramentas de conscientização e apoio, mas também podem contribuir para a disseminação de informações erradas e a glamourizada do sofrimento mental. É crucial promover um consumo consciente e responsável de informações relacionadas à saúde mental durante todo o ano.

 

  1. Integração da Saúde Mental com a Saúde Física
    Por fim, é vital que haja uma visão integrada da saúde física e mental. A saúde mental não deve ser vista como um assunto isolado, mas sim como parte de um contexto mais amplo de saúde e bem-estar. A promoção de um estilo de vida saudável deve incluir cuidados holísticos que englobam tanto a saúde mental quanto física.

 

Reflexão
Falar sobre saúde mental deve ser uma prática contínua, que inclua a conscientização, a educação e a promoção de cuidado constante. Somente assim poderemos criar uma sociedade mais acolhedora e informada, capaz de enfrentar os desafios da saúde mental com a seriedade que merecem. Cada um de nós deve assumir um papel ativo nesse processo, promovendo a saúde mental em nosso dia a dia e desmistificando a busca de ajuda como uma demonstração de força, não de fraqueza.

 

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