A importância de informar aos médicos sobre todos os medicamentos que você utiliza

A importância de informar aos médicos sobre todos os medicamentos que você utiliza

Interações medicamentosas ocorrem quando o efeito de um medicamento é alterado pela administração concomitante ou recente de outro fármaco (interações farmacológicas), pela ingestão de alimentos (interações fármaco-nutriente) ou pelo uso de suplementos alimentares (interações suplemento-fármaco).

 

O uso de medicações para doenças autoimunes pode apresentar riscos de interações medicamentosas, especialmente quando combinadas com medicamentos psiquiátricos. Essas interações podem afetar a eficácia dos tratamentos, aumentar o risco de efeitos colaterais ou até causar reações adversas graves.

 

É essencial que os médicos conheçam todos os medicamentos que seus pacientes estão utilizando, incluindo aqueles prescritos por outros profissionais, medicamentos de venda livre, produtos herbais e suplementos nutricionais. Além disso, é importante discutir hábitos alimentares e o consumo de álcool, pois esses fatores podem influenciar nas interações medicamentosas.

 

Sempre que possível, deve-se prescrever o menor número de medicamentos, nas doses mais baixas e pelo menor tempo necessário. Quando isso não for viável devido às necessidades específicas de cada tratamento, é fundamental monitorar a evolução do paciente, ajustando as doses conforme a melhora e estabilidade clínica, visando reduzir eventualmente a medicação ou até mesmo suspendê-la.

 

É crucial identificar os efeitos desejáveis e indesejáveis de todos os medicamentos administrados, uma vez que esses efeitos frequentemente envolvem interações medicamentosas. Sempre que possível, optar por fármacos com ampla margem de segurança para minimizar o risco de intoxicações inesperadas.

 

EXEMPLOS DE INTERAÇÕES:

  • Imunossupressores e antidepressivos: O metotrexato, utilizado em doenças autoimunes como artrite reumatoide, pode interagir com antidepressivos como a fluoxetina, aumentando a toxicidade e os efeitos colaterais.
  • Corticosteroides e antipsicóticos: O uso concomitante de corticosteroides, como a prednisona, e antipsicóticos, como a olanzapina, pode elevar o risco de efeitos adversos, incluindo ganho de peso e alterações metabólicas.
  • Anti-inflamatórios e benzodiazepínicos: A combinação de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para controle da dor em doenças autoimunes com benzodiazepínicos pode aumentar o risco de efeitos gastrointestinais adversos, sedação excessiva e quedas.

 

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:

  • Monitoramento: Profissionais de saúde devem acompanhar de perto pacientes em tratamento com múltiplas medicações, especialmente aqueles com doenças autoimunes e condições psiquiátricas.
  • Comunicação: Pacientes devem informar seus médicos sobre todos os medicamentos que estão tomando, incluindo prescrições, medicamentos de venda livre e suplementos. Quando possível, levar as receitas médicas às consultas auxilia na avaliação.
  • Ajustes de dose: Em alguns casos, pode ser necessário ajustar as doses dos medicamentos ou considerar alternativas com menor potencial de interação.

 

Interações medicamentosas são uma preocupação significativa para pacientes que utilizam medicações para doenças autoimunes e psiquiátricas. Uma abordagem cuidadosa e colaborativa entre médicos e pacientes é fundamental para minimizar riscos e garantir a eficácia do tratamento.

 

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Contribuições: Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados. Site:msdmanuals.com/pt/profissional/farmacologia-cl%C3%ADnica/fatores-que-afetam-a-resposta-a-f%C3%A1rmacos/intera%C3%A7%C3%B5es-medicamentosas  Pesquisa realizada  em 02/03/2025.