Estudos demonstram que exercícios com intensidade moderada podem contribuir para redução do risco de contrair infecções, principalmente para indivíduos idosos.
Entretanto exercícios extenuantes como de atletas de endurance e ultraendurance são prejudiciais e ainda mais agravados devido a nutrição inadequada. Esse processo está relacionado a intensidade e duração dos treinos, carência de nutrientes e aumento do estresse oxidativo devido principalmente ao aumento do consumo de oxigênio. A quantidade de exercício praticada está inversamente ligada a quantidade sanguínea de anticorpo IgA, fator associado ao aumento do risco de doenças respiratórias. Além disso nosso corpo passa por uma janela de imunossupressão após a atividade que pode durar de 3 a 72h, facilitando a invasão de bactérias e vírus.
O uso indiscriminado de suplementos, consumo alto de carboidratos simples e baixo consumo de fibras também são responsáveis pelo enfraquecimento do sistema imune. Esses fatores podem gerar uma disbiose intestinal, trazendo prejuízo para função imunológica.
É possível minimizar os efeitos de muitos fatores que contribuem para imunossupressão com uma dieta balanceada. É essencial o consumo adequado de carboidratos, ácidos graxos poliinsaturados ômega 3, vitamina A, B, C e E e minerais como zinco, ferro, magnésio e selênio. Contudo é preciso cautela na suplementação, pois em doses acima do recomendado podem até diminuir a resposta imune.
Mantenha uma alimentação equilibrada, com alto consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas e castanhas. Evite os alimentos ultraprocessados e de preferência para os naturais.
Alimentos para incluir na dieta:
Fonte: PASCHOAL, V. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. São Paulo: Roca, 2015. NEPA-UNICAMP 2006 Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA-UNICAMP – Versão II — 2. ed. Campinas.