CÂNCER DE PRÓSTATA: Cuidados essenciais para todos os gêneros

CÂNCER DE PRÓSTATA: Cuidados essenciais para todos os gêneros

Novembro Azul é uma campanha de conscientização sobre a saúde masculina, particularmente focada na prevenção do câncer de próstata. Para homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos ou com histórico familiar da doença, algumas análises e exames são recomendados para detectar precocemente o câncer de próstata e outras condições.

Há um outro grupo importante que não deve ser negligenciado. As mulheres trans e não binárias (ou ainda, pessoas que têm pênis). Sensibilizar mulheres trans com pênis sobre a importância dos exames de saúde, incluindo aqueles relacionados à próstata, é fundamental para promover o bem-estar e a saúde dessas pessoas.

Elencamos uma série de tópicos importantes para refletir e aprender sobre práticas preventivas e protetivas.

 

Aqui estão algumas das mais importantes:

  1. Exame de toque retal: este exame pode ajudar a identificar alterações na próstata que podem indicar a presença de câncer ou outras condições prostáticas. Embora seja um exame desconfortável, é um método eficaz e pode ser realizado rapidamente. É muito importante combater o preconceito sobre o exame, e entender que a abordagem está endereçada ao pronto diagnóstico e tratamento.
  2. Dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA): O exame de sangue para medir os níveis de PSA é um teste importante para a detecção precoce do câncer de próstata. Níveis elevados podem indicar inflamação, crescimento da próstata (hipertrofia benigna) ou câncer.
  3. Histórico familiar: É essencial discutir o histórico familiar durante as consultas médicas. Pessoas com parentes próximos que tiveram câncer de próstata podem precisar começar os exames mais cedo.
  4. Avaliação dos riscos individuais: um médico pode analisar outros fatores que influenciam o risco para o câncer de próstata, como idade, raça (pessoas afro-americanos têm um risco maior) e estilo de vida.
  5. Exames complementares: dependendo dos resultados iniciais dos exames, o médico pode solicitar exames adicionais como biópsias da próstata se houver suspeita de câncer ou ressonância magnética para avaliação detalhada.
  6. Estilo de vida saudável: além dos exames, promover uma vida saudável pode contribuir na prevenção do câncer e na melhoria da saúde geral. Isso inclui manter uma dieta equilibrada rica em frutas e vegetais, praticar exercícios regularmente e evitar hábitos prejudiciais como fumar.
  7. Conscientização sobre outras doenças: Aproveitar Novembro Azul não apenas para focar no câncer de próstata, mas também em outras condições que afetam a saúde das pessoas com pênis, como doenças cardíacas, diabetes e saúde mental.

É importante ressaltar que cada pessoa deve discutir pessoalmente suas necessidades em termos de monitoramento e prevenção com um profissional da saúde para determinar quais análises são apropriadas para seu caso específico e quando devem ser realizadas.

Quanto ao atendimento de transvestigêneres (mulheres trans, travestis e transgêneras), requerem habilidades profissional e ética para combater a desinformação e qualificar o campo do cuidado.

 

Veja mais em nosso blog sobre os riscos, sintomas e prevenção do câncer de cólon e reto.

 

Aqui estão algumas estratégias que podem ser efetivas:

  1. Educação e Informação: Fornecer informações claras e acessíveis sobre a saúde da próstata e a importância dos exames regulares. Isso pode incluir folhetos informativos, seminários ou workshops realizados em ambientes acolhedores e seguros.
  2. Inclusão nas Campanhas de Saúde: Certificar-se de que campanhas como o Novembro Azul sejam inclusivas e reconheçam as necessidades específicas da população trans. Isso pode incluir mensagens direcionadas, imagens representativas e linguagem que respeite a identidade de gênero das pessoas.
  3. Utilização de Linguagem Inclusiva: Ao discutir temas de saúde, é importante usar linguagem inclusiva para garantir que todos se sintam acolhidos. Evitar termos que possam alienar ou desrespeitar a identidade de gênero das mulheres trans é essencial. Respeitar o uso dos pronomes pessoais para pessoas travestis, transexuais ou transgêneras e não binárias é garantir o respeito e a cidadania delas.
  4. Parcerias com Organizações LGBTQIA+: colaborar com instituições e grupos comunitários que trabalham diretamente com a população trans pode ajudar na disseminação das informações e no aumento da confiança sobre os exames médicos.
  5. Sensibilização sobre a Saúde Integral: Destacar que cuidar da saúde inclui monitorar aspectos diversos do corpo, além de enfatizar que o bem-estar envolve aspectos físicos, emocionais e sociais.
  6. Testemunhos Reais: Utilizar testemunhos de mulheres trans que passaram por esses exames pode ajudar a desmistificar o processo e reduzir o estigma associado aos cuidados com a saúde.
  7. Criação de Espaços Seguros: Garantir que clínicas e instituições de saúde sejam acolhedoras para pessoas trans é crucial. Profissionais treinados para lidar com questões de gênero podem fazer toda a diferença na experiência do paciente.
  8. Apoio Psicológico: Oferecer suporte psicológico pode ajudar muito na superação das barreiras emocionais ou do medo relacionado ao exame médico.
  9. Workshops Interativos: Promover eventos interativos onde as pessoas possam fazer perguntas abertamente sobre sua saúde e receber informação especializada em um espaço seguro.
  10. Acessibilidade às Informações Médicas: Oferecer recursos online onde as mulheres trans possam acessar informações sobre seus corpos e cuidados médicos discretamente pode também ser útil.

Como qualquer outro grupo, as mulheres trans necessitam ser tratadas com dignidade, respeito e consideração por suas experiências únicas ao abordar temas sensíveis como saúde reprodutiva e prevenção do câncer. A promoção da consciência em torno dos exames deve sempre ser feita com empatia e compreensão das particularidades dessa comunidade.

 

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