8 TIPOS DE PSORÍASE: Conheça as características e sintomas

8 TIPOS DE PSORÍASE: Conheça as características e sintomas

A psoríase é uma doença autoimune crônica que afeta a pele, causando inflamação e o surgimento de lesões em várias partes do corpo. Conforme o Consenso Brasileiro de Psoríase, organizado pela Associação Brasileira de Dermatologia, existem oito tipos reconhecidos dessa condição, cada um com características e sintomas específicos.

Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de psoríase para compreender melhor a doença e seus impactos.

 

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  1. Psoríase Vulgar
  • A psoríase vulgar é o tipo mais comum de psoríase, conhecida por suas escamas ou placas secas, aderentes e prateadas, que aparecem principalmente no couro cabeludo, joelhos e cotovelos.
  • Essas lesões podem ser pequenas ou grandes, e podem coçar ou causar desconforto. A psoríase vulgar é frequentemente identificada pela aparência típica das placas, sendo a forma mais facilmente reconhecível da doença.

 

  1. Psoríase Invertida
  • Diferente da psoríase vulgar, a psoríase invertida afeta principalmente as áreas de dobras da pele, como as axilas, virilhas, sob os seios e outras regiões onde a pele se sobrepõe.
  • As lesões são geralmente vermelhas e lisas, sem as escamas visíveis da psoríase vulgar, o que pode tornar esse tipo de psoríase mais difícil de diagnosticar.

 

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  1. Psoríase Gutata
  • A psoríase gutata se caracteriza por pequenas lesões em forma de gota, que geralmente aparecem no tronco, braços, coxas e, por vezes, nas áreas próximas aos ombros e quadris. Esse tipo de psoríase costuma ser desencadeado por infecções bacterianas, como a faringite estreptocócica.
  • A psoríase gutata é mais comum em crianças e jovens adultos, e as lesões podem aparecer repentinamente.

 

  1. Psoríase Eritrodérmica
  • A psoríase eritrodérmica é o tipo mais raro e grave da doença. Ela afeta todo o corpo, com placas vermelhas intensas que podem causar coceira e sensação de queimação.
  • As lesões podem se expandir rapidamente e cobrir grandes áreas da pele, tornando este tipo de psoríase potencialmente perigoso, exigindo atenção médica imediata.

 

  1. Psoríase Artropática
  • A psoríase artropática combina os sintomas da psoríase com manifestações nas articulações, como dor, rigidez e inchaço.
  • As lesões cutâneas são dolorosas e geralmente aparecem nas pontas dos dedos das mãos e dos pés, além das grandes articulações, como o joelho. Em alguns casos, a psoríase artropática pode levar à rigidez progressiva das articulações e até mesmo a deformidades permanentes.

 

  1. Psoríase Ungueal
  • A psoríase ungueal afeta as unhas, tanto das mãos quanto dos pés. Os sintomas incluem depressões puntiformes (pequenos buracos na superfície das unhas) e manchas amareladas, que podem prejudicar a aparência das unhas.
  • Em casos mais graves, pode ocorrer a separação da unha da base (onicólise), o que pode ser doloroso e levar à perda da unha.

 

  1. Psoríase Pustulosa
  • A psoríase pustulosa é caracterizada pelo aparecimento de bolhas cheias de pus, que podem ser localizadas, aparecendo principalmente nas mãos e nos pés, ou disseminadas por todo o corpo.
  • As bolhas podem ser dolorosas e a pele ao redor delas pode ficar vermelha e inflamada. Em algumas formas graves, pode causar febre e mal-estar.

 

  1. Psoríase Palmo-plantarde
  • A psoríase palmo-plantar afeta as palmas das mãos e as solas dos pés, causando fissuras dolorosas na pele.
  • Esse tipo de psoríase pode ser particularmente difícil de tratar, uma vez que essas áreas estão frequentemente em contato com superfícies, o que pode aumentar a fricção e a dor.
  • As lesões podem ser grossas, escamosas e podem afetar a mobilidade das mãos e pés.

 

Como tratar a psoríase?

O tratamento para a psoríase pode variar de acordo com o tipo e a gravidade da doença. Geralmente, o objetivo é controlar os sintomas, melhorar a aparência da pele e aliviar o desconforto.

As opções incluem:

  • Tratamentos tópicos: cremes e pomadas com corticosteroides, vitamina D, alcatrão e outros ingredientes ativos.
  • Fototerapia: exposição controlada à luz ultravioleta.
  • Medicamentos sistêmicos: usados em casos mais graves, incluem imunossupressores e biológicos.

 

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É importante sempre consultar um dermatologista ou reumatologista para determinar o tratamento mais adequado para cada caso.

 

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